Uma das principais preocupações da Riachuelo é utilizar, em volumes cada vez maiores, matérias-primas com impacto ambiental reduzido. Isso inclui avanços na produção do algodão e da viscose, os principais insumos utilizados pela companhia.
Por conta disso, em 2020 a empresa passou a integrar a Better Cotton Initiative (BCI), organização global sem fins lucrativos que licencia os produtores de algodão e os orienta a reduzir o consumo de água e de defensivos agrícolas. A melhoria das condições de trabalho está também entre os objetivos da organização. No primeiro ano de adesão, a Riachuelo teve 15% de algodão BCI e, em 2021, esse percentual saltou para 60%.
A viscose é o segundo insumo mais utilizado pela Riachuelo. Em 2020, a companhia usou 38% de viscose certificada em sua produção. No ano seguinte, a meta era chegar no mínimo a 40%, mas conseguiu chegar a 50%. As certificações Lenzing ou Birla da fibra — produzida a partir a partir da celulose extraída da madeira por meio de processos químicos — é a garantia de que o processo teve início em área de manejo florestal e de que a produção seguiu padrões rigorosos, que geraram um impacto ambiental menor.
Levando em conta os vários insumos, 14% das matérias-primas adquiridas pelas fábricas de Fortaleza (CE) e Natal (RN) eram certificadas em 2020. Em 2021, esse percentual saltou para 70%. A meta para 2022 é que chegue a 80%, um sinal evidente do compromisso da companhia com a preservação ambiental e a sociedade brasileira.
Para reduzir o uso de matéria-prima virgem, a empresa fechou em 2020 uma parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para a criação de um fio a partir de resíduos têxteis. O objetivo é produzir a nova fibra a partir das sobras de tecidos geradas nas fábricas de Fortaleza e Natal e das roupas descartadas pelos clientes nos coletores das lojas. Serão investidos R$ 2 milhões no projeto.
ODS apoiada por essa iniciativa: