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Papel natural no meio do sertão

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O arquiteto Oscar Bressane está acostumado a fazer viagens de estudo para pesquisar paisagens e plantas silvestres. Mas nunca havia visto algo semelhante ao que encontrou em uma cachoeira seca na região de Seridó, em meio à caatinga potiguar. Junto às rochas, viu uma camada branca que imaginou ser uma espécie de depósito de sal. Ao se aproximar, veio a surpresa. Era uma espécie de papel formado naturalmente por restos da vegetação local.

“É como se fosse um papel formado por resíduos de celulose de folhas que foram depositadas ao longo do tempo nas margens do rio. Elas se depositaram em camadas, em alguns lugares mais delgadas, em outros mais espessas, mas dá para ver perfeitamente a fibra se entremeando e formando um papel”, conta. “É uma formação impressionante.”

Este foi apenas um dos muitos achados da expedição realizada em julho pela plataforma Há Limites no sertão do Seridó e revela a capacidade que prospecções desse tipo têm de gerar conhecimento. “Numa expedição a gente está sempre muito atento ao que possa encontrar e à necessidade de registrar e transformar esse conhecimento em uma coisa acessível”, afirma Duto Sperry, cofundador e produtor de conteúdo da plataforma Há Limites.

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