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Uma boa governança é fundamental para transformar projetos em realidade, disse Reynaldo Goto, chief of Compliance da BRF, durante a live stream realizada pela plataforma Há Limites. Segundo o executivo da maior exportadora de proteínas de aves do mundo, jsso ocorre porque o pilar G da agenda ESG traz “segurança, transparência e previsibilidade” aos negócios.
Goto lembrou que as questões socioambientais levam, muitas vezes, uma “série de desconfortos” para dentro das organizações. Uma meta pode ser vista, por exemplo, como positiva para a área de marketing, mas encarada como “muito difícil” para o setor de operações. “Aí que está a beleza da governança. (…) Ela atua nestas questões dos conflitos, das diferenças de visão”, disse o executivo, que é também integra o Comitê de Governança do Pacto Global das Nações Unidas.
Em sua apresentação, Goto abordou os 28 compromissos socioambientais assumidos pela BRF. Entre eles, reduzir em 13% o consumo de água até 2025, rastrear 100% dos grãos adquiridos na Amazônia e no Cerrado também até 2025, aumentar em mais de 50% a energia gerada a partir de fontes limpas até 2030 e zerar as emissões de gases de efeito estufa até 2040.
O executivo afirmou que compromissos desse tipo não são assumidos pela companhia apenas por serem boas causas, mas por trazerem também resultados concretos. Deu o exemplo da rastreabilidade dos grãos. “Achamos que é o correto? Sem dúvida nenhuma. Mas [existe também o fato] de que tanto o sistema financeiro quanto nossos clientes exigem cada vez mais que tenhamos uma responsabilidade em relação a isso para que [a operação] não tenha impacto negativo sobre o meio ambiente.”