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Região amazônica concentra cidades menos sustentáveis do Brasil

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As cidades com o pior desempenho sustentável do Brasil estão concentradas em estados da Amazônia Legal. Entre as dez piores, seis estão no Pará, duas no Amazonas e duas no Maranhão. É o que revela o IDSC (Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades), ferramenta lançada em 8 de julho que tem como objetivo medir a situação dos 5.570 municípios brasileiros em relação ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), as 17 metas globais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas.

Criado pelo Instituto Cidades Sustentáveis (ICS), o índice atribui uma pontuação para cada município com base em dados públicos. Ao todo, o IDSC é composto por 100 indicadores, relativos às várias áreas de atuação da administração pública. A ferramenta oferece um ranking geral e também a classificação dos municípios em relação a cada um dos ODS. A pontuação varia de 0 a 100, sendo que quanto mais alto o número, melhor o desempenho.

A cidade que apresenta os piores indicadores do país é Santana do Araguaia (30,10 de pontuação), no Pará. Entre os fatores para esse desempenho está a baixíssima escolaridade e a violência contra mulheres – o índice de feminicídio é de 17,5 por 100 mil habitantes. Entre as capitais, a pior é Macapá (40,17), onde apenas 37% da população tem acesso à água potável.

As dez cidades mais sustentáveis estão, de acordo com o índice, todas concentradas no estado de São Paulo. A primeira é São Caetano do Sul (65,62), seguida de Jundiaí (65,44) e Valinhos (65,16). Entre as capitais, o melhor desempenho é da cidade de São Paulo (62,06), seguida de Florianópolis (60,37) e Curitiba (60,12).

Clique aqui, veja o ranking e saiba mais sobre o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades.

Clique aqui e leia reportagem do jornal Folha de S. Paulo sobre o IDSC.

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