A agenda ESG avançou muito dentro do setor corporativo nos últimos anos. A cada dia cresce o número de empresas que se comprometem com boas práticas ambientais, sociais e de governança, temas que passaram a ser discutidos dentro das diretorias executivas e dos conselhos de administração das companhias brasileiras, avalia Carlo Pereira, CEO da Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).
Apesar de estarmos vivendo o que o ex-vice-presidente americano Al Gore chama de Revolução da Sustentabilidade – que tem a força estruturante da Revolução Industrial e a velocidade da Revolução Digital –, é cedo comemoração. “Ainda há muito a avançar em temas como mudança do clima, questão de gênero, questão étnico-racial. A gente tem que aumentar muito a velocidade” das mudanças nessas questões, afirma.
Carlo Pereira lembra que levantamentos feitos globalmente e no Brasil indicam que cerca de 80% das pessoas esperam que as lideranças empresariais se posicionem em relação a questões da agenda ESG e que suas organizações atuem para sua implantação. “Então temos que mostrar, como empresas, que estamos provocando um impacto efetivo.”