O Instituto Amazonia 4.0 abriga um projeto que propõe um modelo de desenvolvimento que “mantém a floresta de pé com os rios correndo” ao mesmo tempo em que promove o desenvolvimento para as comunidades locais. Trata-se de uma parceria do IEA-USP com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com financiamento do Instituto Arapyaú.
A operação propõe a criação de Laboratórios Criativos na Amazônia, e vai percorrer a região visitando suas comunidades e fazendo uma aproximação com cidades e universidades da região para promover a capacitação, as questões de direitos de propriedade intelectual e criar produtos e serviços que possam competir efetivamente no mercado. Essa atividade deve ser estimular o empreendedorismo e o surgimento de produtos de valor agregado na cadeia produtiva. Dizem os idealizadores que esta seria uma maneira de desenvolver a região com a floresta de pé e não apenas como fornecedora de commodities primárias. Diz Carlos Nobre, cientista do clima e um dos idealizadores do Amazonia 4.0, que esse seria um desenvolvimento “com raízes profundas na sociodiversidade única da região amazônica.