O desmatamento da Amazônia se aproxima do chamado ponto de não retorno, a partir do qual a floresta exuberante daria lugar a um ambiente com árvores espaçadas, mata rasteira e poucas chuvas. Essa é a conclusão de um estudo publicado pela revista Nature Climate Change na segunda-feira (7) e assinado por três pesquisadores ligados à Universidade de Exeter, no Reino Unido.
O estudo britânico reafirma as conclusões de outros trabalhos recentes. Na pesquisa dos cientistas britânicos, foram usadas imagens de satélite a fim de avaliar como está evoluindo a resiliência da floresta, ou seja, sua capacidade de se regenerar depois de secas, incêndios e outras perturbações. “O que vimos é que, especialmente desde o início dos anos 2000, cerca de 75% da Floresta Amazônica apresenta alguma perda de resiliência”, disse o climatologista Chris Boulton, um dos autores do estudo, numa entrevista coletiva organizada pela Nature Climate Change.
Clique aqui para ler o trabalho na Natures Climate Change.
Clique aqui para ler a reportagem sobre o estudo publicada pela revista Piauí.